Apenas uma
fêmea da espécie sobrevive no país agora. Pesquisadores estimam que existam
apenas de 50 a 80 rinocerontes-de-sumatra em todo o mundo.
O último macho
da espécie rinoceronte-de-sumatra da Malásia morreu em cativeiro, segundo um
oficial do governo local. A informação, confirmada nesta segunda-feira (27),
abala os esforços do país para salvar a espécie criticamente ameaçada de
extinção.
O rinoceronte,
chamado Tam, tinha cerca de 30 anos de idade e vivia em uma reserva selvagem na
ilha de Bornéu desde sua captura, em 2008, segundo Christina Liew, ministra do
turismo, cultura e meio ambiente da Malásia.
O
rinoceronte-de-sumatra, a menor espécie de rinoceronte do mundo, foi declarado
extinto na natureza na Malásia em 2015. Iman, uma fêmea capturada em 2014, é
agora a última da espécie que sobrevive no país.
Em 2017, outro
indivíduo da espécie, a fêmea Puntung, morreu em cativeiro na Malásia.
Especialistas
em biodiversidade estimam que existam apenas de 30 a 80 rinocerontes-de-sumatra
no mundo, a maior parte na ilha de Sumatra, na Indonésia, e na ilha de Bornéu,
que é dividida entre Malásia, Indonésia e Brunei.
O isolamento,
causado pela perda de habitat e pela caça, faz com que a espécie raramente
consiga se reproduzir, o que pode causar sua extinção nas próximas décadas, de
acordo com o grupo International Rhino Foundation. Desde 2011 a Malásia está
tentando reproduzir a espécie em cativeiro atrás da fertilização in vitro,
ainda sem sucesso. Christina Liew afirma que o material genético do rinoceronte
Tam foi preservado para tentativas futuras de reprodução da espécie.
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