sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Real digital: o Brasil vai ter sua própria criptomoeda?

 

Real digital: o Brasil vai ter sua própria criptomoeda?

Em maio de 2021, o Banco Central apresentou as diretrizes para o potencial desenvolvimento do real digital. Da mesma forma que o PIX e o Open Finance, essa proposta representa mais uma etapa da evolução do sistema financeiro brasileiro. Entretanto, apesar dessa tecnologia ainda estar em fase de estruturação, a decisão do BC segue uma tendência que pode ser observada em outros países ao redor do mundo.

fonte da img: https://br.mobiletransaction.org/criptomoedas-brasil-2021/

O que é real digital?

Basicamente, o real digital é uma moeda virtual emitida pelo Banco Central do Brasil.

Pelas suas características, essa nova versão da moeda pode facilitar a criação de novos modelos de negócios que aumentem a eficiência do sistema de pagamentos no varejo.

Ademais, novas tecnologias poderão ser implementadas pelo BC, como Smart Contracts (Contratos Inteligentes), Internet of Things (Internet das Coisas) e dinheiro programável.

A proposta é que essa nova versão do real faça parte do cotidiano das pessoas, sendo empregado por todos que utilizam contas bancárias, contas de pagamento, cartão de crédito ou dinheiro em espécie.

Contudo, é importante lembrar que o real digital faz parte de uma nova categoria monetária: as moedas digitais do bancos centrais, conhecidas pelo termo em inglês CBDC (Central Bank Digital Currency).

Segundo um levantamento do Bank for International Settlementes (Banco de Compensações Internacionais), 85% dos banqueiros centrais consultados pretendem implementar as CBDCs.

Mas, afinal, o que é uma CBDC?

O que é uma CBDC?


Uma CBDC é a versão digital da moeda de um país.

Com o crescimento das criptomoedas, o banco centrais viram seu monopólio da emissão e do controle do dinheiro ser ameaçado.

Além disso, a maior parte do dinheiro do mundo e das transações realizadas estão no ambiente virtual, ou seja, há pouquíssima utilização da moeda física.

Segundo o relatório The Global Payments Report, somente 35% das transações foram feitas com cédulas em 2020.

Diante disso, vários países criaram, ou pelo menos começaram a idealizar, suas próprias moedas digitais, mas cada um com uma motivação diferente.

Nesse sentido, alguns países desejam modernizar seu sistema financeiro, tornar seus serviços mais acessíveis, aumentar o rastreamento do dinheiro ou até facilitar a tributação.

Atualmente, o país mais avançado nessa direção é a China, que implementou o yuan digital, e este, por sua vez, já é utilizado por mais de 20 milhões de chineses.


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