"Meu filho foi queimado vivo". Era com cartazes como esse que Carlos Terra, pai de Lucas Terra, protestava pela cidade de Salvador. O adolescente de 14 anos foi queimado vivo em março de 2001 e três pastores foram acusados pelo crime. Durante os 22 anos que o caso tramitou na Justiça baiana, apenas o pastor Silvio Galiza foi preso.
O julgamento de Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva, outros dois pastores acusados de matar o adolescente, começou na manhã desta segunda-feira (25) no Fórum Ruy Barbosa. Eles estão sendo julgados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Lucas Terra tinha 14 anos quando foi abusado sexualmente e queimado vivo — Foto: Reprodução/TV Bahia
Os três agravantes para o homicídio são: o motivo torpe, o emprego do meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima. A defesa dos pastores disse, em nota, estar convicta da inocência deles, e que não há provas ou indícios contra os dois pastores, Joel Miranda e Fernando Aparecido.
A acusação ainda aponta que Lucas teria sido vítima de estupro. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) não informou se eles também irão a júri pelo abuso sexual.
https://www.youtube.com/watch?v=4FRvtgO7yA0&t=2s
Nenhum comentário:
Postar um comentário