1. Retirada dos precatórios do limite de despesas primárias da União (a partir de 2026):
A partir de 2026, os precatórios federais não serão mais contabilizados no teto de gastos da União, o que permitirá maior flexibilidade fiscal para o governo federal. O estoque de precatórios previsto para 2026 é de cerca de R$ 70 bilhões. Senado Federal
2. Inclusão gradual dos precatórios nas metas fiscais:
A partir de 2027, 10% do estoque de precatórios será incluído anualmente nas metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), conforme estabelecido pelo arcabouço fiscal (Lei Complementar 200/2023). Senado Federal
3. Correção monetária dos precatórios:
Desde 1º de agosto de 2025, a atualização monetária dos precatórios passou a ser feita pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), salvo se a soma do índice com juros de 2% ao ano ultrapassar a taxa Selic, caso em que a Selic será utilizada. Portal da Câmara dos Deputados
4. Limitação do pagamento de precatórios por estados e municípios:
A emenda estabelece limites para o pagamento de precatórios por estados, Distrito Federal e municípios, com base no estoque de dívidas judiciais em atraso. Além disso, permite o refinanciamento de débitos previdenciários desses entes com a União em até 300 parcelas. Senado Federal
5. Aumento da desvinculação de receitas municipais:
A EC 136 aumenta de 30% para 50% a desvinculação de receitas municipais até 31 de dezembro de 2026, permitindo que parte das receitas de impostos, taxas, contribuições e multas seja utilizada livremente. Portal da Câmara dos Deputados
Impacto esperado:
A promulgação da EC 136/2025 busca proporcionar maior previsibilidade às administrações locais, evitando que o pagamento de precatórios comprometa o equilíbrio fiscal de estados e municípios. Além disso, a medida contribui para o cumprimento das metas fiscais da União, ao retirar parte desses gastos do teto de despesas. Senado Federal

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