Uma mulher de 36 anos que estava internada no Hospital
Aurélio Justiniano Rocha, no município de Paramirim, no Sertão Baiano, morreu
na última sexta-feira (24/09) suspeita de mucormicose, doença mais conhecida
como fungo negro. De acordo com a família, o primeiro sintoma foi uma
paralisia, seguida de forte irritação e inchaço nos olhos, além de dificuldade
para respirar pelo nariz e uma forte desidratação. "Foram 25 dias entre
o início dos sintomas e a morte. O diagnóstico só veio na quinta passada, após
uma tomografia. Os médicos concluíram que era suspeita desse fungo e precisaria
ser transferida para Salvador com urgência, mas na sexta à tarde ela faleceu.
Ela era muito nova, faria 37 anos no mês que vem", disse uma familiar,
que afirmou que, até onde saiba, a mulher não teve Covid.
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
(Sesab), além da mulher em Paramirim, outro caso teve confirmação laboratorial:
um homem de 44 anos, diabético, morreu vítima de fungo negro no dia 9 de maio
de 2021. O caso aconteceu no município de Baianópolis, que fica na região Oeste
do Estado.
De acordo com a Vigilância e Controle das Micoses
Sistêmicas/CGDR/DCCI/SVS/MS e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância
em Saúde (Cievs) do Ministério da Saúde (MS), os números de casos de fungo
negro dispararam no Brasil em 2021. Em todo o ano de 2020, foram 36 casos. Já
neste ano, 82 pessoas foram diagnosticada com o fungo até o último dia 14 de
setembro. Destes, 42 casos tiveram coinfecção por coronavírus.
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