Com receio de sofrer retaliação do comando do banco, a mulher pediu para ter sua identidade preservada será chamada pelo nome fictício de Roberta nesta reportagem.
Segundo ela, os assédios de Pedro Guimarães aconteciam diante de todos, dentro e fora da instituição. O caso foi revelado pelo portal Metrópoles na terça-feira (28), que relata a existência de uma investigação no Ministério Público Federal.
O caso narrado à Folha de S.Paulo por Roberta ainda não chegou às autoridades. "Não falei antes com medo e vergonha, e agora me sinto culpada porque penso que se tivesse falado antes, outras mulheres não teriam passado pelo que passei, nem por situações piores", afirma.
Roberta conta que, em uma ocasião, estava a sós com o presidente do banco, quando ele perguntou se ela "estava com ele". A funcionária entendeu, à época, que a pergunta era em relação ao governo. Ela teria, então, respondido que sim.
"Aí quando fui sair, ele me puxou pelo pescoço e disse: 'Estou com muita vontade de você'. Saí da sala, em choque e chorando", afirma ela. "Depois, em outro momento, ele já passou a mão pela minha cintura e foi abaixando, mas saí antes que piorasse."
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