Alckmin foi convidado a se reunir com sindicalistas depois de ser cotado para a vice de Lula em 2022. Aceitou o convite no mesmo instante e nesta 2ª feira (29/11) passou cerca de 40 minutos discutindo os desafios do Brasil com representantes das centrais sindicais –Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) e Nova Central.
Os sindicalistas disseram que Alckmin saiu “muito animado” do encontro e que tratou de questões da conjuntura nacional, sem se restringir ao contexto estadual. Antes desta ideia ser ventilada e ganhar força, ele estava focado em candidatar-se novamente ao governo paulista. “Surgiu a hipótese federal. Os desafios são grandes. Essa hipótese caminha e eu considero essa reunião com as quatro principais centrais histórica”, declarou o ex-governador.
O presidente da CTB, Adilson Araújo disse que Alckmin está “aberto ao diálogo” e que “não descartou a possibilidade de exercer protagonismo” no debate nacional. “Eu diria que a eleição de 2022 reivindica um projeto de nação. Nele, cabe Alckmin e cabe Lula”, disse Araújo. O dirigente sindical considerou importante a postura oposicionista do Alckmin e reiterou seu empenho na construção de uma frente ampla para derrotar Bolsonaro. Isto exige respeito à pluralidade política e a valorização do diálogo e da unidade na diversidade. “Nós não temos candidatos, mas vemos com bons olhos a construção do campo democrático popular”, destacou o presidente da CTB.
Outras lideranças dos trabalhadores, entretanto, expressaram seu apoio, entre eles os presidentes da Força Sindical e da Nova Central. “Dentro da situação atual, seria muito importante que ele aceitasse (ser vice de Lula). Nós daremos todo o apoio”, declarou Miguel Torres.
O presidente da Nova Central, José Reginaldo Inácio, não participou da reunião em São Paulo, mas enviou representantes enfatiza a necessidade de unir forças contra Bolsonaro. “A grande motivação para fazer a reunião com o Alckmin é o fato de nós, centrais sindicais, estarmos junto de uma frente para derrotar esse modelo de governo (de Jair Bolsonaro), que tem representado muito claramente a ruptura democrática. Essa possível coligação do Lula com o Alckmin sinaliza uma possibilidade de derrota desse modelo político. Esse é um ponto que a gente discutiu”, declarou o sindicalista.
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