Foto: Divulgação
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) mediou, nesta terça-feira (8), uma audiência pública entre o Instituto Cigano do Brasil (ICB) e o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco-BA), para debater a onda de violência contra os ciganos na Bahia.
Realizada na sede da Draco-BA, a reunião contou com a presença da assessoria do deputado estadual Jacó (PT), presidente da comissão, representada pelo advogado Edízio Nunes; o presidente do Instituto Cigano do Brasil, Rogério Ribeiro; a coordenadora do ICB/ Salvador, Ely Macedo; diretor da Draco-BA, José Alves Bezerra Júnior; e o delegado Adailton Adan.
Segundo Edizio Nunes, o encontro reforçou a disposição da CDHSP de ser um espaço de escuta e respeito aos direitos da comunidade cigana, mas também de interlocução e ponte com o governo do estado e Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). O diretor da Draco afirmou que a polícia coloca-se à disposição "para bem auxiliar, servir, atender e proteger qualquer indivíduo da comunidade" e "dará a atenção devida toda vez em que for procurada".
Durante o encontro, o delegado Adan, que conhece bem a realidade da comunidade cigana em Salvador, Região Metropolitana e interior do Estado, também falou sobre a importância de que se faça o boletim de ocorrência na ocorrência de algum crime violento, extorsão ou sequestro e pediu para que "não tenham medo da polícia".
"A comunidade cigana precisa acreditar na polícia e nos comunicar os fatos criminosos para que possamos aprofundar as investigações", esclareceu.
O presidente do ICB, Rogério Ribeiro, saiu otimista. "Mais uma reunião que participamos em busca de justiça para o nosso povo cigano. Seguindo a orientação da Draco, vamos realizar as palestras de conscientização para a comunidade, principalmente na região onde ocorreram os sequestros", prometeu.
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