Sempre me embeveci, quando ainda criança via meu saudoso pai, calçar suas botas de borracha, ou de couro, a depender do tempo, para ir percorrer a Fazenda. Hoje sinto-me obrigado a usá-las, para adentrar na minha residência na cidade.
Fato como esse somente ocorre em uma cidade, quando a sua Administração Pública é acéfala (sem cabeça); paraplégica (vive sentada na cadeira) e com Alzheimer (esquecida), das promessas feitas do progresso que não chegou, e conduz o município por 8 (oito), num projeto ribanceira (ladeira abaixo).
Não vejo como perseguição política à minha pessoa, até porque tentaram e se deram mal. Sou homem para o enfrentamento.
O município nos últimos meses virou um "tambor de lixo", ruas esburacadas, poças d'água sem drenagem, estradas intransitáveis, casos de dengue aumentando e o município sem operacionalidade, a cunhada cuidando do departamento de obras e a esposa cuidando "voluntariamente" da secretaria de finanças. Num flagrante nepotismo.
Délio Martins
Escritor
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