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Lauro Lam, editado por Karol Albuquerque
Após dois anos e três meses desde o primeiro caso de Covid-19, registrado na província de Wuhan, a China voltou a ser, mais uma vez, o epicentro de um novo surto que já traz dados preocupantes: foram registrados 5 mil casos somente nesta terça-feira (15), sendo a maioria na cidade de Jilin. Agora, os 24 milhões de moradores da província situada no nordeste do país estão de quarentena e ninguém pode sair a não ser que tenha autorização da polícia.
É a primeira vez que a China decreta um lockdown desde o bloqueio de Wuhan e Hebei, no início da pandemia. A explosão no número de casos acontece um dia após as autoridades decretarem o bloqueio de Shenzhen, no sul, conhecida como o Vale do Silício chinês em razão do grande número de empresas de tecnologia situadas na cidade de 17,5 milhões de habitantes.
Gigantes da tecnologia em alerta
Diante dos bloqueios e proibições, as empresas suspenderam as atividades e toda a linha de produção da Toyota, Volkswagen e Foxconn, que fornece chips e outros componentes eletrônicos para Samsung e Apple, está paralisada.
Sem uma previsão de retorno, o efeito dominó já é uma realidade iminente nas companhias ao redor do mundo, situação que possivelmente trará um impacto negativo no faturamento, com reflexos em toda a cadeia econômica.
A Toyota, que fechou a fábrica na cidade de Changchun, na província de Jilin, não deu um prazo para a retomada dos negócios. Já a Volkswagen pretende reabrir a fábrica na quinta-feira (17), mas essa previsão pode sofrer mudanças nas próximas horas ou dias.
China volta ao epicentro do coronavírus e casos batem recorde (olhardigital.com.br)
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